Livro da semana: a era do vazio - ensaios sobre o individualismo contemporâneo
Posted: quinta-feira, fevereiro 05, 2009 by Elias Hissa in Marcadores: Livros
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Quinzenalmente postarei sobre livros que li e indicarei para os leitores do blog.
Hoje em dia é cada vez mais difícil aparecer com efetividade perante ao público consumidor. O livro "A era do vazio" - autor Gilles Lipovetsky - trata sobre o nosso comportamento contemporâneo e a exarcebação do individualismo como ferramenta para entender as vontades e os desejos da nossa sociedade.
Como estamos em um blog - ferramenta advinda com a ampliação das tecnologias, principalmente da internet -, postarei um trecho que fala sobre sobre o papel narcisístico das redes sociais que utilizamos na internet:
Hoje em dia é cada vez mais difícil aparecer com efetividade perante ao público consumidor. O livro "A era do vazio" - autor Gilles Lipovetsky - trata sobre o nosso comportamento contemporâneo e a exarcebação do individualismo como ferramenta para entender as vontades e os desejos da nossa sociedade.
Como estamos em um blog - ferramenta advinda com a ampliação das tecnologias, principalmente da internet -, postarei um trecho que fala sobre sobre o papel narcisístico das redes sociais que utilizamos na internet:
"É preciso recolocar o Narciso na ordem dos circuitos e redes integradas: solidariedade de pequenos grupos, participação e organização em trabalhos voluntários, redes situacionais não contradizem a hipótese do narcisismo, na verdade, confirmam sua tendência. Isso porque o notável no fenômeno é, por um lado, a retração dos objetivos universais, se os compararmos à militância ideológica e política de outrora, e, por outro, o desejo de estar entre idênticos, junto aos demais indivíduos que compartilham as mesmas preocupações imediatas e circunscritas."
Para apimentar ainda mais o que disse o autor, posto outro trecho sobre a finalidade da comunicação instantânea:
"Esse paradoxo é reforçado também pelo fato de que ninguém, no fundo, está interessado nessa profusão de expressões, com uma exceção que deve ser levada em conta: o próprio emitente ou criador. Isto é, exatamente, o narcisismo, a espressão sem retoques, a prioridade do ato de comunicação sobre a natureza do comunicado, a indiferença em relação aos conteúdos, a assimilação lúdica do sentido, a comunicação sem finalidade e sem público, o remetente trandormado em seu principal destinatário."
Agora a reflexão é com vocês.